sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Biblioteca na Qualific@ - Exponor

O AVE de Leça da Palmeira esteve hoje representado na Qualific@, a prestigiada feira que decorre na Exponor de 26 a 29 de abril, onde estão presentes os  diversos organismos e instituições públicas, ligados à área da Educação, Formação, Juventude e Emprego.

A nossa presença decorreu de um convite da Rede de Bibliotecas Escolares e do PNL por sermos um agrupamento aLeRcom práticas de promoção da leitura reconhecidas.Temos vindo a desenvolver de uma forma regular e continuada atividades muito variadas, envolvendo a comunidade educativa e local. O principal objetivo é desenvolver UMA CULTURA INTEGRADA DE LEITURA em todo o agrupamento. 

A Biblioteca da Escola Básica de Leça da Palmeira organizou os materiais para expor na Qualific@ de forma a divulgar de forma eficaz o nosso projeto "Semear Leituras". Os visitantes da feira tiveram também oportunidade de visualizar uma apresentação em  powerpoint das atividades realizadas no âmbito deste projeto.
A coordenadora das bibliotecas escolares e duas alunas do CEF 1 estiveram durante toda a tarde de hoje a distribuir folhetos,flyers, doces leituras, poesia ... tudo para incentivar à leitura!







Na Biblioteca - Trabalhos aLer+

Como prometido, algumas imagens de trabalhos realizados no âmbito do projeto aLer+.

História "O sonho de Mariana pássaro pica-pau" 


Manta de histórias


História "Ovelhinha dá-me lã"


Histórias com Todos


História "Elmer"


Esperamos que tenham gostado! Visitem a Biblioteca, lá poderão ver, estes, e outros trabalhos.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

aLer+ - Visita de acompanhamento


O nosso Agrupamento recebeu hoje, na biblioteca da escola Básica de Leça da Palmeira,  a coordenadora nacional do Projeto aLeR+, Drª Filomena Cravo acompanhada por um elemento da sua equipa, Drª Paula, para a visita de acompanhamento deste projeto.
O objetivo era a observação e recolha dos elementos mais significativos do trabalho desenvolvido ao longo deste ano letivo. 
Em exposição encontravam-se trabalhos realizados por alunos do nosso agrupamento no âmbito deste projeto. Estes trabalhos testemunham a enorme imaginação e criatividade dos alunos, docentes e encarregados de educação, assim como, o grande envolvimento das famílias nas atividades propostas. Tiveram ainda, oportunidade de assistir à atividade da Semana de Ação Global pela Educação
  






Preparamos também vários materiais de divulgação do projeto "Semear Leituras" que frequentemente distribuímos pela comunidade educativa e local.

Depois, foi exposta uma apresentação das várias atividades realizadas, com destaque para as de visibilidade e promoção da leitura, envolvimento da comunidade, recursos humanos e materiais envolvidos.


Espreitem amanhã o blogue e poderão ver fotografias dos trabalhos apresentados!

25 de abril



25 DE ABRIL
 Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.

                                                        Sophia de Mello Breyner Andresen


Hoje comemora-se o 38º aniversário da Revolução dos Cravos, que a 25 de Abril de 1974 desencadeou em Portugal o fim da ditadura e a chegada da democracia.

Abril em Portugal é sinónimo de Liberdade. Para muitos é um dado adquirido já que nasceram sob a sua tutela. Mas na Europa de hoje luta-se ainda por liberdades.

São lutas diferentes das que se travaram do 25 de Abril, é certo, mas a batalha pela remuneração justa e pelo direito ao trabalho continuam na ordem do dia.






quarta-feira, 25 de abril de 2012

2ª fase do Concurso Nacional de Leitura

Realizou-se, ontem, dia 24 de abril, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, a 2ª fase da 6ª edição do Concurso Nacional de Leitura. 
Esta fase do concurso contou com cerca de 350 candidatos oriundos de diversas escolas do distrito do Porto!
O Agrupamento de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo estava muito bem representado pelas alunas Ana Margarida Magalhães do 8ºC, Sofia Cardoso Beco do 8ºB e Teresa Maria Pedrosa Melo do 9ºA.
As nossas meninas não passaram à prova oral mas estão de parabéns pois demonstraram muita dedicação e empenho. Para o ano lá estaremos de novo!



segunda-feira, 23 de abril de 2012

23 de abril Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor


A 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial - foi a 23 de abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e também William Shakespeare, dois dos maiores escritores de todos os tempos. 
Esta data serve ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e desenvolvimento económico. 
Image

Mensagem da diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, por ocasião do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor – 23 de abril de 2012


A nossa relação com os livros determina, em grande parte, a nossa relação com a cultura. A 23 de abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a UNESCO convida a que todos se reúnam em torno dos livros e apoiem aqueles que ganham a vida com eles e aqueles que os fazem viver.

De pergaminhos a códices, manuscritos aos impressos e tablets, os livros mudaram de aparência muitas vezes ao longo dos séculos. Em todos os formatos, os livros incorporam ideias e valores, eleitos por homens e mulheres, que valem a pena serem passados adiante. Eles são ferramentas valiosas para compartilhar conhecimentos, para a compreensão mútua e abertura para outros e para o mundo.

A UNESCO pretende fornecer a todos os meios para aceder a esse potencial formidável. O esforço começa na escola, por meio de uma luta determinada contra o analfabetismo entre crianças e adultos, e continua no fortalecimento das políticas culturais. Sem educação de qualidade as páginas de um livro são silenciosas. Os livros raramente trabalham sozinhos: eles nos levam a ler outros livros, que revelam outros tesouros. Sem acesso equitativo ao conteúdo e a recursos de bibliotecas físicas ou virtuais, o poder dos livros diminui e a sua diversidade decresce.

A jornada do livro baseia-se em frágeis equilíbrios e exige uma vigilância ativa e instrumentos para a apoiar. A implementação das convenções da UNESCO, como a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais é um exemplo. Proteção de direitos de autor é um princípio fundamental desta ação e uma bússola na inconstante paisagem cultural.

Em 2012, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor está preocupado com o tema da tradução. Estamos comemorando o 80º aniversário da Index Translationum, a bibliografia mundial de traduções gerida pela UNESCO. Este instrumento único é uma ferramenta incrível para a divulgação e a monitorização de fluxos culturais globais. Confrontado com os números crescentes de publicações, os estados-membros devem unir esforços para construir um instrumento mais abrangente, eficiente e aberto. A tradução é o primeiro passo para a aproximação dos povos, e é também uma experiência de descentralização, no ensino da diversidade e do diálogo. A tradução é um dos princípios de condução da nossa diversidade criativa, que enriquece cada idioma por meio do contato com os demais.

O nosso mundo precisa entender a diversidade de culturas e desenvolver competências interculturais ainda mais fortes nas mentes de cada homem e mulher. Precisamos dessas habilidades para conseguir viver em sociedades heterogéneas. Precisamos delas para enfrentar juntos os desafios em comum. No dia 23 de abril, a UNESCO lança as comemorações do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais em Yerevan, na Armênia, Capital Mundial do Livro em 2012. Neste dia, convoco todos os parceiros da UNESCO, em universidades, cátedras e escolas associadas, a lembrar que os livros são uma força e uma oportunidade a serem colocadas nas mãos de todos.

22 de abril Dia Mundial da Terra


O mote das comemorações de 2012 desta data, criada em 1970 por um senador norte-americano e que se considera ter estado na origem do movimento ambientalista, é “Mobilizar a Terra” e tem como objetivo conseguir que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem para garantir um futuro sustentável.
Todos os anos, a 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.  Assim, hoje, 22 de abril, comemora-se pela 42ª vez o Dia da Terra. A data, que é considerada o nascimento do movimento ambientalista tornou-se um evento à escala mundial em 1990, quando mobilizou 200 milhões de pessoas em 141 países.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Passatempo "Avô, como era no teu tempo?"


Comemora-se a 23 de abril, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, proclamado pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995, com o objetivo de promover uma maior consciencialização sobre a importância dos livros na nossa sociedade.

Nesta data celebra-se também o Direito de Autor, um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. O Direito de Autor funciona também como garantia do património e dos valores culturais.

No presente ano, a Unesco agrega  às comemorações do Dia do livro e do Direito de Autor o 80.º aniversário do Index Translationum.

«O Index constitui um instrumento excecional, contém mais de 2.000.000 de resumos bibliográficos em todas as disciplinas, para observar e avaliar os fluxos de tradução em todos os países membros da UNESCO, além de ser uma base indispensável para a elaboração de políticas culturais no âmbito do livro.»


Em Portugal, a Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) criou o passatempo "AVÔ, COMO ERA NO TEU TEMPO?", associando a comemoração do Dia Mundial do Livro às comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações 2012.

Este passatempo dirige-se a alunos entre os 9 e os 13 anos e pretende estimular o diálogo entre gerações, visando ao mesmo tempo a recolha de memórias dos mais velhos através do olhar dos jovens.
REGULAMENTO
1. Podem concorrer a este passatempo jovens entre os 9 e os 13 anos, que deverão recolher, junto de um avô, avó ou de outro idoso que com eles conviva, uma história de tempos antigos. O tema é livre, podendo estar relacionado com a escola, a culinária, o amor, os transportes, a casa, etc.
2. A história recolhida deve ser apresentada em texto, num máximo de uma folha A4, podendo ser enviada uma fotografia ou ilustração, ou ainda um documento vídeo ou áudio.
3. O texto deve ser acompanhado dos seguintes elementos: tema escolhido, nome do jovem, morada, telefone, escola, biblioteca municipal, nome do idoso e tipo de parentesco com o aluno.
4. Os trabalhos deverão ser enviados por e-mail (dsl@dglb.pt) ou pelos CTT (Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas, Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade, 1649-010 Lisboa) até 31 de Julho de 2012.
5. Um júri, constituído por elementos da DGLB e do Plano Nacional de Leitura, selecionará os 5 melhores trabalhos. Os vencedores receberão prémios em Livros.

 «Os livros testemunham a capacidade humana de invocar mundos reais e imaginários e de os fazer falar. São os melhores mensageiros da tolerância. Vibrantes sinais de esperança. Os livros são os pilares das sociedades livres e abertas.»
Irina Bokova



Reportagem da TVKTVê - Semana da Leitura

A Semana da Leitura em Matosinhos e Felgueiras.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Google presta homenagem a Antero de Quental


«A Google continua a prestar homenagem a figuras e datas célebres através dos populares doodles. Hoje foi a vez do logótipo personalizado do motor de busca ser dedicado ao poeta português Antero de Quental
O pretexto para a homenagem é a data de aniversário do poeta nascido em Ponta Delgada, que faria hoje 170 anos se fosse vivo.
Conhecido como um dos nomes da chamada Geração de 70, um movimento cultural e académico nascido em Coimbra no século XIX, publicou os seus primeiros poemas durante a década de 1860.»
 
 
Embora tenha escrito essencialmente para adultos, não esqueceu os pequenos e jovens leitores, sendo exemplo disso a obra "Tesouro Poético da Infância", coletânea coligida e coordenada por ele, de onde destacamos o poema "As Fadas".
Recentemente este poema foi reeditado pela Vega Editora com belíssimas ilustrações de Raquel Pinheiro, integrando a lista de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura para o 5º Ano (Leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II).

Pode ouvir o poema aqui:
Para mais informações sobre a vida e a obra de Antero de Quental ver aqui.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lançamento do livro "Celestino, o rato da biblioteca"

Esta agendado para o próximo dia 21 o lançamento do livro "Celestino​, o rato da biblioteca​", escrito por José Vaz e ilustrado por Elsa Navarro.

Encontro com... Alexandre Parafita

No dia 12 de abril de 2012, como já tinha sido divulgado, a Biblioteca da EB de Leça da Palmeira recebeu, com grande prazer, o escritor Alexandre Parafita.
António Salvador
Os alunos das turmas 5º8, 5º4 e 5º5 estiveram presentes neste Encontro e intervieram, com grande entusiasmo, apresentando as atividades que tinham preparado para a receção ao escritor.

Na 1ª sessão, a turma do 5º8 surpreendeu todos com a leitura encenada do conto "O pato que ia para a festa de São Gabarito", apresentada pelos três alunos autistas que integram a turma, com a colaboração das professoras de apoio aos alunos com NEE e a respetiva assistente operacional, bem como a Diretora de Turma. 
Os restantes alunos da turma apresentaram, de seguida, uma leitura dramatizada da mesma história.


Estão de parabéns os alunos e os professores envolvidos nesta atividade (Língua Portuguesa, Estudo Acompanhado, EVT e Diretora de Turma).
Alexandre Parafita felicitou os alunos pelas atividades apresentadas e manifestou a sua surpresa pelo trabalho realizado com os alunos autistas, tendo sido a primeira vez que assistia a uma experiência destas. Revelou ainda que são situações deste género que continuam a incentivá-lo a escrever para crianças.   

Na 2ª sessão intervieram, mais uma vez o 5º8 que apresentou às turmas presentes a leitura dramatizada da história "O pato que ia para a festa de São Gabarito" e as turmas do 5º4 e do 5º5. Estas turmas tinham também preparado algumas "surpresas", incentivadas pela professora de Língua Portuguesa e pela Diretora de Turma, nomeadamente:
  - Leitura expressiva de poemas, criados pelos alunos, a partir da leitura da obra "Contos de Animais"- 5º4



 - Poema musicado "Os livros, companheiros leais", pelas alunas Caetana, Maria Sequeira, Maria Salgado, Francisco Martins e João Teixeira e cantado por vários alunos da turma (5º5).


- Marcador

De seguida, Alexandre Parafita respondeu às perguntas que os alunos lhe foram colocando.
Falou-lhes do seu trabalho como escritor e investigador, da importância dos contos tradicionais e da preservação e divulgação do património imaterial.  
Agradeceu aos alunos e aos professores presentes, pelas atividades apresentadas, que equivalem a verdadeiras ações de formação. Estes encontros nas escolas com os pequenos e jovens leitores são muitas vezes  inspiradores para um novo livro.
Felicitou ainda os alunos do 5º5 pela iniciativa que tiveram em musicaram o poema que introduz a obra "Contos de Animais", referindo que ficou verdadeiramente "tocado" pela música.
No final, seguiu-se uma sessão de autógrafos.

Aqui fica o registo de alguns dos momentos mais marcantes deste Encontro com... Alexandre Parafita.



Por lapso onde se lê 5º6 deverá ler-se 5º8, pelo facto pedimos desculpa.
Podem contactar diretamente com o autor através do Facebook.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"A Mãe que Chovia", de José Luís Peixoto

Na próxima 6ª feira, dia 13 de abril, chega às livrarias um livro que marca a estreia de José Luís Peixoto na literatura infantil, "A Mãe que Chovia", publicado pela Quetzal e com ilustrações de Daniel Silvestre da Silva.


«O protagonista do primeiro livro infantil de José Luís Peixoto é filho da chuva. Com uma mãe tão original, tão necessária a todos, tem de aprender a partilhar com o mundo aquilo que lhe é mais importante: o amor materno. Através de uma ternura invulgar, de poesia e de uma simplicidade desarmante, este livro homenageia e exalta uma das forças mais poderosas da natureza: o amor incondicional das mães.»

José Luís Peixoto «é uma das vozes mais originais da sua geração. Começou a escrever aos 16 anos e já leva mais de uma dezena de livros publicados em várias línguas»:
Recentemente foi entrevistado por António José Teixeira (SIC Notícias) e falou da escrita e da vida.



terça-feira, 10 de abril de 2012

Alexandre Parafita na BE, dia 12 de abril

É já na próxima quinta-feira, dia 12 de abril, que o escritor Alexandre Parafita virá à Biblioteca da EB de Leça da Palmeira para mais um "Encontro com escritores", atividade inserida no Projeto aLeR+, em parceria com a Trampolim Edições.

Alexandre Parafita já esteve na E.B. 2, 3 de Leça da Palmeira em março de 2008, tendo sensibilizado, de forma muito especial, os alunos presentes para a importância da preservação do nosso património oral.

«Se perdermos a nossa cultura ficaremos ocos e secos como bugalhos.»

Desta vez, vem apresentar-nos um dos seus livros mais recentes "Contos de Animais" e partilhar connosco a sua longa experiência como escritor e investigador.

«As histórias deste livro fazem parte da tradição oral. As versões aqui apresentadas são recontadas e recriadas a partir dos documentos originais, incluídos numa vasta colecção de literatura oral tradicional transmontana que o autor tem vindo a compilar e a estudar.»

«A tradição oral é a transmissão de saberes feita oralmente, pelo povo, de geração em geração, isto é, de pais para filhos ou de avós para netos. Estes saberes tanto podem ser os usos e costumes das comunidades, como podem ser os contos populares, as lendas, os mitos e muitos outros textos que o povo guarda na memória (provérbios, orações, lengalengas, adivinhas, cancioneiros, romanceiros, etc.). Também são conhecidos como património oral ou património imaterial. Através deles cada povo marca a sua diferença e encontra-se com as suas raízes, isto é, revela e assume a sua identidade cultural.»
 (in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)

As turmas que vão participar  neste Encontro ultimam, com entusiasmo, os preparativos para a receção ao escritor.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL


O cartaz oficial português para assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril) com a ilustração a cargo da premiada Yara Kono, ilustradora residente da Editora Planeta Tangerina.
A mensagem deste ano é do escritor mexicano Francisco Hinojosa:
Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro
Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

Tradução de Maria Carlos Loureiro
(Responsável da DGLB)

sexta-feira, 30 de março de 2012

O provérbio mais votado

Já foi selecionado o melhor provérbio adaptado.
De acordo com a votação do público leitor deste blogue, a preferência recaiu no provérbio:
"O ler e o sonhar tudo vai do começar" - 67% dos votos
Parabéns à autora, uma Encarregada de Educação.
A equipa da Biblioteca felicita também os autores dos outros três provérbios seleccionados para a votação. (Ver notícia anterior aqui).
Os quatro finalistas podem levantar o certificado de participação, na biblioteca da EB de Leça da Palmeira,  a partir de 12 de abril de 2012.