O escritor Manuel António Pina morreu, na sexta-feira, dia 19 de outubro, aos 68 anos, no Hospital Santo António do Porto, onde se encontrava internado.
Manuel António Pina, jornalista, poeta e escritor, nasceu no Sabugal, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Vivia no Porto e foi jornalista do "Jornal de Notícias" durante três décadas, sendo repórter, redator, editor e chefe de redação, mantendo até há poucos meses, na última página do JN, a crónica "Por outras palavras" e foi ainda cronista da "Notícias Magazine".
Foi galardoado em 2011 com o importante Prémio Camões, e a sua vasta obra é fundamentalmente constituída por poesia e literatura infantil, sendo também autor de inúmeras peças de teatro e de livros de ficção e de crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e televisão e editadas também em disco.
Na área da literatura, destacam-se os livros "O país das pessoas de pernas para o ar", "O têpluquê", "Gigões & anantes", "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas", e "O tesouro", enquanto que na poesia, sobressaem os títulos "Nenhum sítio", "Um sítio onde pousar a cabeça", "Cuidados intensivos", "Nenhuma palavra, nenhuma lembrança", "Os livros" e "Como se desenha uma casa" .
Tinha obras publicadas em Espanha, França, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Croácia, Bulgária, Rússia e Estados Unidos.
Manuel António Pina escreveu igualmente peças de teatro e obras de ficção. Entre os seus trabalhos mais famosos estão 'Os Piratas' (1986), 'A Noite' (2001), 'Os Papéis de K.' (2003) ou 'Queres Bordalo?' (2005).
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